A vontade de se preparar tem que ser maior do que a vontade de vencer. Vencer será consequência da boa preparação.”
Esta frase, que ouvi numa entrevista do treinador Bernardinho, talvez, se aplique nos dias de hoje, onde observamos cada vez mais pessoas participando de provas como ultramaratonas, maratonas, ironman e até as provas menores de 5 e 10 kms.
Flavio Faêda, de azul, cruza a linha de chegada da Maratona do Rio
Com o crescimento destas atividades, principalmente da corrida de rua, fica claro que nós professores de educação física, organizadores dos eventos e conselhos regionais devemos ter em mente a missão de educar constantemente os competidores sobre a busca de orientação profissional e experiente, mostrando que as metas são de extrema importância, mas que também é necessário que estejamos fisiologicamente maduros para participar de determinados eventos. A prova disso é a quantidade de atletas amadores que hoje chegam em consultórios médicos e de fisioterapeutas com lesões que poderiam ser evitadas caso houvesse um mínimo de prudência e ponderação. É óbvio que a popularização das atividades é um ponto mais que positivo para saúde. Acredito que os danos causados pelo sedentarismo sejam tão ruins ou muito piores que os causados por um excesso de treinamento.
Por fim, fica a imagem da minha sexta maratona concluída, a #maratonadorio , uma das mais bonitas do mundo.
Esta foi a minha segunda #maratona em menos de dois meses, uma doideira. Mas saibam, até chegar neste ponto foi uma jornada longa de preparo físico e psicológico!!
Bons treinos e peçam SEMPRE auxílio profissional !!
Iúri Totti é jornalista, com mais de 30 anos de experiência na grande imprensa, principalmente na área de esportes. Foi o criador das sessões “Pulso” e “Radicais” no jornal O Globo. Tem 13 maratonas, mais de 50 meias maratonas e dezenas de provas em distâncias menores. “Não me importo em ser rápido. A corrida só precisa fazer sentido, dar prazer.”