O Povo
FORTALEZA – O triatleta Genilson Lima, que morreu durante a prova de natação do Ironman 70.3 de Fortaleza, no último dia 26 de novembro, afogou-se após sofrer uma isquemia cardíaca. A conclusão é da Polícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), que apresentou para a imprensa, nesta segunda-feira (4/12), os resultados dos exames feitos com amostras biológicas do corpo da vítima. O laudo não conseguiu informar com precisão o momento em que Genílson sofreu a isquemia cardíaca. Também não foi possível saber se o triatleta já tinha algum problema cardíaco em seu histórico.
“Fizemos os estudos da maneira mais rápida e detalhada possível para dar uma satisfação à sociedade. Não houve nenhum tipo de traumatismo externo que pudesse ter ocasionado danos a ele, que se afogou em função de um evento cardíaco”, disse o coordenador de medicina legal, Hugo Leandro.
Genílson Lima desapareceu no mar enquanto disputava a prova de natação do Ironman 70.3 Fortaleza. Ao notar a falta do atleta, o Corpo de Bombeiros começou as buscas imediatamente, mas só encontrou o corpo no dia seguinte, no fim da tarde, próximo da Estação de Condicionamento da Cagece, no bairro Moura Brasil. Inicialmente foi se cogitou que um acidente vascular cerebral poderia ter acontecido, mas a Pefoce descartou. A conclusão do laudo só saiu nesta segunda (4/12), apontando afogamento como causa da morte, ocasionado por uma isquemia cardíaca.
Iúri Totti é jornalista, com mais de 30 anos de experiência na grande imprensa, principalmente na área de esportes. Foi o criador das sessões “Pulso” e “Radicais” no jornal O Globo. Tem 13 maratonas, mais de 50 meias maratonas e dezenas de provas em distâncias menores. “Não me importo em ser rápido. A corrida só precisa fazer sentido, dar prazer.”