A Tanzânia dominou o pódio da Maratona de Curitiba, no último domingo (19/11). No masculino, Mejam Lucian foi campeão com o tempo de 2h23m01s, seguido pelo queniano Dicson Kiplagat, com 2h23m48s, e pelo brasileiro Samuel Ribeiro, com 2h24m30s. No feminino, a vencedora foi a tanzaniana Anjelina Yumba, com 2h38m45s, com as brasileiras Janete Tedesco, em segundo lugar, com 2h48m46s, e Adriana Domingos da Silva, em terceiro, com 2h49m04s.
A campeã da Maratona de Curitiba: Anjelina YumbaSegundo a Global Vita, que pela primeira vez organizou a Maratona, que chegou a sua 21ª edição, foram mais de 6,5 mil atletas inscritos nas três provas, sendo que dois mil eram maratonistas. O restante dos corredores estavam distribuídos nos 10km e 5km. Do total de participantes, 40% eram de pessoas vindas de outros estados brasileiros, e de de cinco países (Tanzânia, Quênia, Estados Unidos, Bahrein, Argentina e Paraguai). Estima-se a Maratona de Curitiba tenha movimentado cerca de R$ 40 milhões no turismo da capital paranaense.
O diretor de negócios da Global Vita, Arthur Trauczynski, destacou o envolvimento da cidade com a Maratona de Curitiba. “Além do esporte, nós procuramos valorizar a cultura, o turismo da cidade. E as pessoas entenderam nosso chamamento de #NossaMaratona que foi a valorização da principal corrida de rua de Curitiba e uma das mais importantes do Brasil”, disse.
Iúri Totti é jornalista, com mais de 30 anos de experiência na grande imprensa, principalmente na área de esportes. Foi o criador das sessões “Pulso” e “Radicais” no jornal O Globo. Tem 13 maratonas, mais de 50 meias maratonas e dezenas de provas em distâncias menores. “Não me importo em ser rápido. A corrida só precisa fazer sentido, dar prazer.”