Mais do que vencer a Maratona Feminina de Nagoya, no Japão, no último domingo (13), com 2h17m18s, a queniana Ruth Chepngetich recebeu o prêmio recorde de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão). A prova teve a participação de 8.698 mulheres.
A chegada precoce do calor da primavera trouxe as temperaturas de 21º Celsius, sem qualquer vento, que transformou a cidade de Nagoya em um grande palco para uma competição feminina de alta velocidade mundial.
Ruth Chepngetich domina toda a prova
Com temperatura de 21º Celsius e sem vento, a campeã mundial de maratona (2019) e campeã da Maratona de Chicago (2021), Chepngetich disse preferir o calor ao frio. Ela se destacou do pelotão de elite nos primeiros 5km e correu praticamente sozinha o restante da prova. No entanto, o israelense Lonah Chemtai Salpeter acelerou e reduziu a diferença no para a líder após o Km 30.
Na subida perto de Km 34, Chepngetich apertou o ritmo e deixou Lonah para trás até a linha de chegada, conseguido o novo recorde da prova e o sexto melhor tempo da história. Salpeter terminou em segundo lugar, com 2h18m45s, seguida pela japonesa Yuka Ando, com 2h22m22s.
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“Posso dizer que a corrida foi boa. Eu queria um novo recorde e correr confortavelmente. Quando Lonah chegou, decidi me esforçar porque me preparei para vencer nesta corrida”, afirmou a campeã.
Iúri Totti é jornalista, com mais de 30 anos de experiência na grande imprensa, principalmente na área de esportes. Foi o criador das sessões “Pulso” e “Radicais” no jornal O Globo. Tem 13 maratonas, mais de 50 meias maratonas e dezenas de provas em distâncias menores. “Não me importo em ser rápido. A corrida só precisa fazer sentido, dar prazer.”