Famosa por não ter uma linha de chegada fixa, a Wings For Life World Run está em contagem regressiva para sua estreia no Rio de Janeiro, no dia 6 de maio. Com a participação da ex-ginasta Lais Souza e do paracanoísta Fernando Fernandes a corrida acontecerá simultaneamente, em diversas cidades do mundo, com uma causa nobre: arrecadar fundos para pesquisas que buscam a cura da lesão medular. Para quem ainda não se inscreveu, mas quer contribuir com o evento e encarar esse desafio global, ainda dá tempo. As inscrições podem ser feitas pelo site da Wings For Life World Run até o dia 2 de maio. A retirada dos kits acontecerão no Shopping Vogue Square, na Barra da Tijuca.
Inscrições na Wings for Life são completamente revertidas para pesquisas pela cura da lesão medular. Foto de divulgação
A prova terá largada na Praça do Pontal, no Recreio, e seguirá pela orla da Barra a caminho da Zona Sul. Por lá, os corredores passarão por cartões-postais como Leblon, Ipanema e Copacabana e seguirão em direção ao centro da cidade, via Botafogo e Aterro do Flamengo. Por não ter uma linha de chegada fixa, os atletas terão que enfrentar durante a prova o “carro-perseguidor”, que largará meia hora depois do início da corrida e eliminará os participantes ao alcançá-los. Todos os corredores serão resgatados por ônibus oficiais do evento e retornarão ao ponto inicial, no Recreio.
Para aqueles que não estarão no Rio de Janeiro, mas querem participar e acompanhar a prova à distância, há duas possibilidades: por meio do aplicativo da corrida, disponível na App Store e no Google Play, em que corredores de todo o mundo largam junto com os participantes inscritos e, inclusive, são perseguidos virtualmente; e também por meio do site da corrida, assistindo a prova ao vivo e contribuindo por meio de doações.
Criada em 2014, a Wings for Life World Run já reuniu mais de 435 mil corredores de 193 nacionalidades, que juntos percorreram 4,2 milhões de quilômetros. Já foram arrecadados € 20,6 milhões, totalmente destinados às pesquisas. No Brasil, Florianópolis, em 2014, foi a primeira cidade a receber a prova, e Brasília a recebeu em 2015, 2016 e 2017. No ano passado, mais de 150 mil pessoas ao redor do mundo se inscreveram para a prova. Todo valor arrecadado nas inscrições é revertido para pesquisas em prol da cura de lesão na medula espinhal.
Iúri Totti é jornalista, com mais de 30 anos de experiência na grande imprensa, principalmente na área de esportes. Foi o criador das sessões “Pulso” e “Radicais” no jornal O Globo. Tem 13 maratonas, mais de 50 meias maratonas e dezenas de provas em distâncias menores. “Não me importo em ser rápido. A corrida só precisa fazer sentido, dar prazer.”