Do Corredores Anônimos.
O espanhol Kilian Jornet, um dos melhores atletas de trail run do mundo, alcançou o topo do Everest em oito dias, sem oxigênio, numa das façanhas do ano. Emelie Forsberg também passou pelo Himalaia em 2017. Os dois revelam como aconteceu a aclimatação em um vídeo bastante explicativo e esclarecedor sobre as dificuldades deste processo.
As dificuldades da aclimatização de Kilian Jornet e, principalmente, da sua companheira, Emelie Forsberg, é demonstrado em detalhes, ao mesmo tempo que podemos verificar a importância cada vez maior da hipóxia, quando trabalhamos com déficit de oxigénio, um tema cada vez mais estudado na medicina e utilizado no esporte.
No documentário, Jornet explica que o seu objetivo e o de Forsberg era ficarem o menor tempo possível nos Himalaia, já que a época desportiva assim exigia.
“É possível escalar uma montanha de 8.000 metros em 10 dias sem oxigênio e assistência?” foi a pergunta que os dois atletas, referências mundiais no trail e no esqui, tiveram como base para este
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Mais uma vez ficou provado a singularidade de Jornet, que sentiu-se mais “à vontade” próximo dos 8.000 metros do que Forsberg. Aliás, um especialista salienta no vídeo que um atleta que realize o mesmo plano do espanhol não significa que conseguirá escalar os 8.000 metros, pelo contrário.
Importante também para a consciência de Fosberg, que teve a lucidez de não continuar com a ascensão, mesmo tão próxima do topo.
Um vídeo para ver e rever!
Iúri Totti é jornalista, com mais de 30 anos de experiência na grande imprensa, principalmente na área de esportes. Foi o criador das sessões “Pulso” e “Radicais” no jornal O Globo. Tem 13 maratonas, mais de 50 meias maratonas e dezenas de provas em distâncias menores. “Não me importo em ser rápido. A corrida só precisa fazer sentido, dar prazer.”
